sábado, 15 de outubro de 2011

Que som você curte?

Para ajudá-lo a se dar bem em festas de rock, samba-rock ou música eletrônica, desvendamos alguns segredos das frequentadoras da eclética noite paulistana.Sair na balada é aquela coisa: beber e ir atrás da mulherada. Quanto mais, melhor. Mas, de um tempo para cá, elas estão muito seletivas, exigindo que você tenha lido Chico Buarque ou goste de gim-tônica. Para desvendar o mistério de agradar essas meninas, mergulhamos na noite e conhecemos a Juliana, fã das noites eletrônicas da D-Edge; a Erika, que adora o balanço do samba-rock no Diquinta; e a Beatriz, charmosa roqueira frequentadora do Vegas. Elas abriram o jogo, contaram suas preferências, estilos e deram dicas de como um homem deve se comportar. O resultado? Um guia que você não encontra em outro lugar.
MÚSICA ELETRÔNICAEleita a nona melhor balada do mundo pela revista inglesa DJ Mag, a D-Edge atrai, às quintas, lindas mulheres e pouco papo furado: “Não rola vir com um xaveco pronto. Tem que ser natural,
não pode ser fake”, conta Juliana Oliveira. Baladeira convicta, ela tem 22 aninhos, estuda publicidade e costuma sair quatro vezes por semana. Entre um gole e outro em seu copo de vodca
com energético, Ju conta que para conquistá-la o cara tem que ser natural, de preferência alto e perfumado. “Adoro perfumes. Meus preferidos são o Polo Blue e o Valentino.” Juliana ainda gosta de viajar e ir ao cinema. O último filme? Vicky Cristina Barcelona.

SAMBA-ROCKÀs sextas e aos sábados, o samba-rock do Diquinta pega fogo. Erika de Faria, esta charmosa frequentadora, diz que, na hora da conquista, o que importa é o cara ser animado, saber
dançar e ter estilo. “Ele precisa ter uma conversa legal e falar coisas interessantes sem mostrar que o objetivo é me conquistar.” Para ela, é bom que o visual dele seja despojado: “Sem ser muito arrumado nem maloqueiro”. Estudante de letras, Erika , 22 anos, diz ter gostado muito do último livro que leu, Leite Derramado, de Chico Buarque. E nunca tem dúvida na hora em que chega ao bar: “Em uma balada de
samba-rock só pode ser cerveja, não tem jeito”.
ROCKEla é estudante de moda e ama a natureza. Beatriz Cressoni
20 anos, a Bia, adora passear no Parque do Ibirapuera para pensar na vida. Ela também gosta de cinema e não dispensa uma balada de rock, como a que rola às quintas-feiras no Vegas. No assunto homem, Bia prefere os subjetivos: “Não pode ser direto. Ele tem que perceber se rolou um clima e aí depois chegar”. Então, para
conquistá-la, aposte numa aproximação indireta. Pagar um gim-tônica, a bebida preferida dela, pode ser um bom começo. Para ela, o cara tem que ter um jeito rocker de ser, com calça jeans justa, um tênis legal e cabelo desarrumado. “E tem que ter, no mínimo, 1,80 m de altura.”

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